Adoro essa analogia do real com o virtual. Acho muito interessante que a gente pode construir uma casa física e ao mesmo tempo também construir a casa interna. Pensar que é um trabalho constante e sem fim me gera ansiedade mas ao mesmo tempo venho pensando em encarar como oportunidade de aperfeiçoamento e mudança de acordo com meu estado no momento. Se eu não preciso mais que as coisas estejam prontas posso me preocupar mais com o trajeto do que com a chegada. Mas é um processo e me identifico demais com seu texto e ainda sou muito orientada a metas. Estou aprendendo a viver um dia de cada vez. Adorei a newsletter! Não assisti esses filmes vou colocar na lista.
Fico feliz que você tá aqui e gostando dos escritos <3
A pandemia e, principalmente, a depressão me fizeram aprender na marra a viver um dia de cada vez, sabe? Quando a perspectiva de futuro se converte em pânico total ou simplesmente se perde no meio da apatia, o caminho de volta perpassa por aprender a viver um dia de cada vez, um minuto de cada vez em alguns momentos... ainda tenho dificuldade pra vislumbrar qualquer coisa muito distante e planejar tem sido mais difícil, mas ainda assim, acredito que essa perspectiva é mais realista do que a da Lívia que era cheia de planos idealizados e só se satisfazia com a proximidade da perfeição. Abraçar o caos faz bem, mas acho que não tem volta rsrs.
Eu cá presa em mais uma breve recaída, me achando de novo incompatível com esse mundo estranho que nos colocaram/camos pra a viver e que é tido como norma(l) e recebo esse abraço de você e do Pessoa, me dizendo que ainda há um pouco de aconchego na vida, mesmo na que se passa na internet.
Eu fico sem conseguir desatarraxar o sorriso de saber que as nossas conversas estão se estendendo por aqui também...
Tenho me sentido esse vaso vazio, amiga, a diferença é que hoje tenho ferramentas pra perceber e tentar mudar isso. Escrever ajuda, conversar com quem tá vivendo coisas parecidas também.
No fim das contas, penso muito que é isso que o mundo quer da gente, sabe? Um vaso vazio pra armazenar o que o sistema oferece, sem questionamento, vivendo pra ser mais uma peça decorativa sem graça. Mas a gente resiste quando questiona, quando acusa o desconforto e é nesse caminho que a gente se encontra. <3
"Embora tenha muita vontade de percorrer todos esses passos, o desejo de deitar, dormir e deixar a outra vontade passar também é muito forte. Mas eu já sei o que pode acontecer com a minha vida se eu deixo a correnteza do mundo me levar e fico só me debatendo pra sobreviver.
Me torno um vaso vazio, com uma casca que tenta ser bonita, mas é fosca, sem brilho, sem cor e sem vida."
Há uns anos a sensação que tenho é essa e vivo com saudade de quem eu era quando via cores mais intensas, e me esqueço que somos a mesma pessoa.
Mais uma vez te falo que admiro essa sua capacidade de sublimar e resistir.
Eu era boa nisso. Preciso aprender com quem é muito mais! 🙂
Adoro essa analogia do real com o virtual. Acho muito interessante que a gente pode construir uma casa física e ao mesmo tempo também construir a casa interna. Pensar que é um trabalho constante e sem fim me gera ansiedade mas ao mesmo tempo venho pensando em encarar como oportunidade de aperfeiçoamento e mudança de acordo com meu estado no momento. Se eu não preciso mais que as coisas estejam prontas posso me preocupar mais com o trajeto do que com a chegada. Mas é um processo e me identifico demais com seu texto e ainda sou muito orientada a metas. Estou aprendendo a viver um dia de cada vez. Adorei a newsletter! Não assisti esses filmes vou colocar na lista.
Fico feliz que você tá aqui e gostando dos escritos <3
A pandemia e, principalmente, a depressão me fizeram aprender na marra a viver um dia de cada vez, sabe? Quando a perspectiva de futuro se converte em pânico total ou simplesmente se perde no meio da apatia, o caminho de volta perpassa por aprender a viver um dia de cada vez, um minuto de cada vez em alguns momentos... ainda tenho dificuldade pra vislumbrar qualquer coisa muito distante e planejar tem sido mais difícil, mas ainda assim, acredito que essa perspectiva é mais realista do que a da Lívia que era cheia de planos idealizados e só se satisfazia com a proximidade da perfeição. Abraçar o caos faz bem, mas acho que não tem volta rsrs.
Te agradeço por ler e comentar <3 <3 <3
Eu cá presa em mais uma breve recaída, me achando de novo incompatível com esse mundo estranho que nos colocaram/camos pra a viver e que é tido como norma(l) e recebo esse abraço de você e do Pessoa, me dizendo que ainda há um pouco de aconchego na vida, mesmo na que se passa na internet.
Obrigada por isso! ❤️
Eu fico sem conseguir desatarraxar o sorriso de saber que as nossas conversas estão se estendendo por aqui também...
Tenho me sentido esse vaso vazio, amiga, a diferença é que hoje tenho ferramentas pra perceber e tentar mudar isso. Escrever ajuda, conversar com quem tá vivendo coisas parecidas também.
No fim das contas, penso muito que é isso que o mundo quer da gente, sabe? Um vaso vazio pra armazenar o que o sistema oferece, sem questionamento, vivendo pra ser mais uma peça decorativa sem graça. Mas a gente resiste quando questiona, quando acusa o desconforto e é nesse caminho que a gente se encontra. <3
"Embora tenha muita vontade de percorrer todos esses passos, o desejo de deitar, dormir e deixar a outra vontade passar também é muito forte. Mas eu já sei o que pode acontecer com a minha vida se eu deixo a correnteza do mundo me levar e fico só me debatendo pra sobreviver.
Me torno um vaso vazio, com uma casca que tenta ser bonita, mas é fosca, sem brilho, sem cor e sem vida."
Há uns anos a sensação que tenho é essa e vivo com saudade de quem eu era quando via cores mais intensas, e me esqueço que somos a mesma pessoa.
Mais uma vez te falo que admiro essa sua capacidade de sublimar e resistir.
Eu era boa nisso. Preciso aprender com quem é muito mais! 🙂