#09 Minha fantasia de poetisa para o #carnewsval
Sabe aquele bloco massa que você tava doida pra ir mas acaba tendo que improvisar a fantasia de última hora? Vem costurar a minha comigo!
Sou uma poeta do coração aflito. Minha aflição é minha prisão. Mas ela não é minha, é do ambiente que me cerca, das pessoas que eu encontro, das histórias que me contam.
Eu luto contra isso. Com letras, símbolos e ações. Insisto em contar outra história, a minha, a nossa história. Sou poeta da liberdade, da coragem, da verdade. `
Às vezes sem medo, outra com medo mesmo.Minhas armas são minhas palavras, minhas marcas escritas na pedra, na praça, no "site".
Não estou sozinha, há outras vozes como a minha, outros corações que pulsam com a mesma aflição e o mesmo afeto.
Juntas somos um canto de resistência, uma poesia de esperança.
Adivinhou quem eu sou?
Até agora eu não me conhecia.
Julgava que era Eu e eu não era
Aquela que em meus versos descrevera
Tão clara como a fonte e como o dia.
Mas que eu não era Eu não o sabia
E, mesmo que o soubesse, o não dissera…
Olhos fitos em rútila quimera
Andava atrás de mim… e não me via!
P.S.: Essa edição é mais uma brincadeira maneira do grupo Newsletter BR! A ideia era criar uma fantasia e escrever como se ela fosse. Eu escolhi ser a Florbela Espanca, ou “a florbela de nossa época”, como meu ajudante ChatGPT chamou essa versão de Florbela que criamos mais ou menos juntos. Quais palavras são de quem? Te desafio a descobrir também :D